quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Como são as coisas...





   Eu fico tentando adivinhar para onde vai o amor. Não é possível que ele simplesmente acaba. Some, explode e vira cinza. Não da pra acreditar que aquela coisa que da na barriga, aquela vontade de outro coração perto, some assim...

   Criei a teoria de que o amor vai para o mesmo lugar que os grampos. Eu nunca acho nenhum dos milhões de grampos que eu já comprei pra deixar minha franja no lugar, mais sei que em algum lugar eles estão. Impossível terem explodidos e simplismente deixado de existir.

   O amor deve estar la, ele não evaporou. Só saiu da vista, foi parar em algum cantinho despercebido, deve ter adormecido. Mais não acredito que tenha desaparecido. Isso não é um texto triste, só estou tentando fazer você entender que nenhum amor acaba. 

   O amor vira carinho, vira passado, historia, musica, poesia, lagrima... Mais não morre. As vezes ele precisa ir e deixar outra coisa no lugar. Como os grampos... eles somem e você aprende a deixar a franja solta. Mudar faz bem.


escuta ai, enquanto você lê. Musica boa e bonita.


quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Não é NADA.


   Os dias tem sido tão estranhos. As vezes são bons e as vezes ruins. Mais não na visão "BOM E RUIM'' da maioria das pessoas. Tem sido assim na minha visão, que é completamente diferente do resto do mundo.
Não queria ser talvez tão emocionada com as coisas, tão intensa em tudo.

   Dou um milhão de voltas nos pensamentos e chego a conclusão de NADA. Faço as contas e são absolutamente 1 ano e 4 meses de NADA. NADA DE NADA, VEZES NADA.
Isso não é uma lamentação publicada. 

   Isso é uma indignação, isso! Uma indignação comigo mesma. Por ter apostado em nada. Não sei o que acontece agora, nem o que vai acontecer. Mais meus pensamentos são sempre os mesmos. FOI POR NADA! NADA DE NADA, NADA VEZES NADA.

   Ta entalado aqui na garganta sabe? Uma vontade de chorar com uma vontade de gritar. As lagrimas não caem mais. Elas se negam a escorrerem e perderem energia com NADA. NADA DE NADA SABE? NADA VEZES NADA.

   Sinto por ter sido NADA, NADA DE NADA. NADA VEZES NADA.

   Sinto por não conseguir dizer NADA, por não querer mais deixar NADA entrar. Por talvez me sentir NADA e sinto mais ainda por ter colocado na cabeça que NADA mais vem fazendo sentido.

   Não é por nós, é por NADA.

   Alias, 17.